quarta-feira, 13 de abril de 2011

Leve Desespero

Acho que não há título melhor que esse. Faz 77 dias que resido em Rio das Ostras; 77 dias que estou longe dos meus amigos do Rio de Janeiro - exceto Danilo e Sidney -, do meu Pai, dos meus Sobrinhos, do meu cachorro e da minha gata. Cada dia que passa sinto mais falta do pessoal de lá do Rio de Janeiro. Cada dia que passa a sensação de estar sozinho aumenta. A cidade de Rio das Ostras é linda! Praias e mais praias, atrações turísticas acontecem com o decorrer dos meses. Talvez seja este, um dos pontos cujo qual ainda não enlouqueci nessa cidade. Complicado você sobreviver em um lugar onde não se tem amigos para compartilhar assuntos, mas foi pensando nisso que inventaram a internet (certamente que não, rs). Ao decorrer desses 77 dias aqui em Rio das Ostras, pude desfrutar um pouco da maravilha que é este lugar... fui em dois eventos de Jazz&Blues e conheci Lorena Monnerat (sobrenome chique, sei nem pronunciar), curti o carnaval por pelo menos um dia (chuveu choveu, né), fui ao OstraCycle e por fim ao show do Capital Inicial em comemoração dos 19 anos de Rio das Ostras (nossa, essa cidade é mais nova que Eu).
Mas vamos falar deste último, que é o motivo dessa postagem.

Começou quando a Graziela (ela vai me matar quando lê) me contou que sua amiga Priscila estava a convidando para vir à Rio das Ostras assistir Capital Inicial. Logo pensei: Como assim, Capital Inicial? Em Rio das Ostras? Como eu não sei de nada?
Fui até o querido GOOGLE e fiz questão de pesquisar direitinho sobre tal evento, e então fiquei sabendo onde/quando/quanto seria. Fui apresentado à Priscila Montebello (mais uma com sobrenome chique) pela Graziele (sim gente, é Graziele e não Graziela, rs). Elas viriam ao show, mas ficou complicado com relação ao transporte, resolveram deixar para "a próxima". Então Priscila cismou que eu deveria participar de um sorteio para o camarim do Capital Inicial que estava acontecendo na comunidade da mesma. De tanta insistência, acabei indo até lá e se ganhasse, queria que eu tirasse uma foto e mandasse um beijo para um certo integrante da banda. Fui até a comunidade me inscrever e por alguma força da qual eu desconheço até então, fui forçado a adicionar uma das pessoas que estavam participando do sorteio: Kelly Terra (vai planeta! [?])
Dia seguinte, saíra o resultado e por ironia (ou não) eu não fui sorteado, mas a pessoa qual eu adicionei, sim.
Mas havia um porém: a pessoa sorteada deveria enviar os dados até às 18:00 do mesmo dia, e como a Kelly não havia me aceitado ou recusado, era de se imaginar que não havia visto nem o resultado.
Madrugada de sábado, recebo um comentário mega desesperado da Kelly (acaba de saber do resultado) com medo de sortearem outra pessoa em seu lugar, de não entrar no camarim da banda... enfim, ela conseguiu garantir a vaga dela.

Dia 10 de abril de 2011 - Show do Capital Inicial

Acordei com o olho num estado caótico. Fui até a sala e minha mãe me disse que eu estava com conjuntivite. Pensei: Po**a, essa mer** não vai estragar o meu dia!
As horas foram passando e meu olho parecia menos caótico (amém!). Deu 18:30 e comecei a me arrumar, e as 19:00 já estava pronto, mas por um imprevisto, meu irmão decidiu ir também. Cheguei no local por volta de 20:10, ainda vazio. Procurei pela Kelly, que havia dito por mensagem que estava de frente para o palco. Pensei: Tá, a Kelly quando vi por foto, era loira, vamos lá...
Recebo outro sms dela dizendo que levantaria a mão, para achar com facilidade... e lá estava ela: com os cabelos escuros.
Moral da história: esqueça as fotos... esqueça.
Continuando... o local foi cada vez mais se tumultuando, encontrei com a Lilian (sim, ela veio do Rio só para ver Capital Inicial) lá dentro. Acabara de conhecer Lilian pessoalmente, com mais de um ano que nos conhecemos por internet.
As pessoas que teriam direito à entrada ao camarim, iriam entrar antes do show começar e seriam avisados quando fosse a hora de entrar. Kelly por outro lado, não foi avisada e pelo visto nem os outros dois ganhadores. O show começou, curti, cantei, me emocionei (sim!). Paguei pau em "Fogo", para o Fabiano Carelli pelo aumento de compassos em seu solo nessa música e me emocionei em "Por Enquanto", música em que Dinho fez questão de cantar a capella, somente acompanhado pelo público, em homenagem às vítimas da Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo, no Rio de Janeiro. Final do show e eu nem acreditava o quão magnifico foi o show.
Kelly completamente nervosa por não ter entrado no camarim, por sorte conseguiu chamar o Boréia, que conseguiu resolver o seu problema, e colocá-la no camarim, com o seu devido direito.
Kelly, mesmo dentro do camarim, me ligou e me pôs pra falar com o Fê, e ainda dei o recado da Priscila.
Porém, eu cometi um erro fatal! O recado era para ser dado ao Flávio e não ao Fê, e por razão desconhecida eu disse que o recado era para o Fê. Não sei, não faço idéia do que houve na minha cabeça. O Fê não entendeu nada quando eu dei o recado errado, mas aparentemente, já foi resolvido entre a Priscila e o Flávio, então eu estou livre dessa (rerê)!

Enfim, terminando este grande gigante post, agradeço à Graziele e a Priscila, que se não fossem elas, eu não ficaria sabendo do Show; a Lilian, por ter vindo de tão longe para ver o Capital Inicial e não a mim (rerê); e por último e não menos importante, agradeço à Kelly pela companhia e pela companhia e pela simpatia durante o show. E que por mais que more na cidade ao lado (custa uma fortuna ir na cidade vizinha), vai ser talvez a primeira e grande amizade (assim espero) por esses lados.
Ah! E agradeço também à Letícia, que não sei porque, mas ela merece pois está sempre aturando minhas ignorâncias (sim)!

Beijunda gente, espero que alguém pare pra ler isso.

Ah! E feliz aniversário à Hillel Slovak, que infelizmente, não está mais entre nós.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Música

O título já diz muita coisa, pra mim.
Não existe título melhor para o que eu venho escrever aqui no blog. Geralmente venho com notícias da banda, coisa e tal. Hoje é diferente, vou falar sobre mim e sobre a minha paixão: a Música.
O que é música? Depende.
Pra mim, música é tudo aquilo que tem ou não um ritmo uniforme. Gosto de aproveitar todas as ferramentas pra tornar a música ao meu redor, melhor, com conteúdo ou as vezes, em uma só linha, tocar acordes de violão ou guitarra ou qualquer outro instrumento. Tenho uma boa fonte de inspiração (ao meu gosto), enquanto alguns se inspiram em diversos músicos. O nome dele pra mim é John Frusciante, ex-Red Hot Chili Peppers, mas falo de seu trabalho autoral. Mistura de timbres e instrumentos, faz com que a música tenha conteúdo e isso é um motivo muito forte por me atrair à tal artista.
Através dele, passei a apreciar mais os sons à minha volta, estar pronto pra tocar qualquer tipo de ritmo.
Sempre que tenho tempo, eu pego minha guitarra, plugo ela no computador, improviso uma bateria e um baixo virtual, e trabalho em cima.
Gravo e regravo, faço overdubs com diferentes efeitos.
Ouço e ouço novamente, e a partir daí, mais idéias surgem pra um caminho sem fim, onde sinto que existem infinitas possibilidades para timbres e tons, e estar sempre praticando me faz com que cada vez mais deixe as coisas fluirem como elas bem querem.
Algo que vem me impressionando são os sintetizadores, pelo fato de alguns serem imprevisíveis e você nunca saber o que esperar dele. Experimentei alguns virtuais para computador e comprovei que por mais sutis que eles sejam, me fazem querer ter um desses de verdade comigo, em minha pedalboard, e comprar sempre mais e mais sintetizadores.

Algum dia, poderei apresentar tal trabalho, fruto dessa inspiração.
Deixo claro, que tenho outros artistas no qual me inspiram e muito, sendo John Frusciante, o maior deles.

Abraços pra galera que visita meu blog (ou eu acho que visitam, rs)!

terça-feira, 27 de julho de 2010

25.07.2010 - Showpana Rock

Não sei nem por onde começar, foi simplesmente o show que não rolou. O primeiro show da Vício 5 onde não tocamos uma música sequer.
Chateado? Claro! Porém não culpo a Showpana, nem ao pessoal que organiza o Showpana Rock.
O bar tem seu horário, e compreendemos isso, mas por este acontecimento, venho a entender o quanto pode prejudicar um atraso ou deixar para depois o que podemos fazer naquele momento.
Não são muitos os que lêem o meu blog, mas peço a todos que comparecem aos shows da Vício 5, façam o máximo que puderem, pra comparecer em ponto ou com o mínimo de atraso que conseguirem. As vezes a gente espera um ou outro pro show começar, as vezes esperamos uma banda pra cumprir o horário, e por se atrasarem, prejudicam as outras bandas. Nesse dia DZP abriu a noite, em seguida DopeS, logo depois Meninos Cachorros da Guatemala e logo após seria a vez da Vício 5, para fecharmos a noite. Mas a MCdG terminou seu show as 22:00 horas, e esse foi o motivo de não tocarmos! Mas não to aqui pra falar mal não, pelo contrário! Showpana no dia 25 foi do caralho, muito bom! Pulei, gritei, rodei e etc.

Não foi como planejado, mas abaixo vocês conferem o nosso
set list que eu scanneei antes de ir para a Showpana.
Fui informado que nosso baterista está deixando a banda, e estou deixando claro que não é por motivos de briga (já que é uma coisa que todos pensam, antes de procurarem saber), e sim por ele ter seus motivos. Sidney tem a vida pessoal dele, está pensando no seu futuro, o que é o mais certo a se fazer.
Foi bom trabalhar com um cara que levou a banda a dar seus primeiros passos, ajudou a compor e gravou com a gente.
Grande parceiro de bebida, a banda agora só tem a mim, como alcoólatra, haha. Tá vendo cara, vai fazer falta!

É isso aí galera, to terminando por hoje, e quaisquer que sejam as novidades, estarei voltando aqui pra contar!
Abraços!

domingo, 11 de julho de 2010

10.07.2010 - Rock In Festival


Primeira edição do Rock In Festival pra marcar e me fazer vir até aqui fazer uma nova postagem. Meses que não volto aqui, e sempre procurei um motivo pra vir aqui e escrever algo, mesmo sabendo que não tenho muitos seguidores (haha).
Acho que o quê realmente me fez vir até aqui, é o fato de ter realmente uma novidade e que me motivou a vir escrever.
Ontem, dia 10/07/2010 rolou o Rock In Festival em sua primeira edição (e que sempre hajam outras) e foi grande o prazer que tive em poder ajudar num evento que acaba de começar, e que faremos de tudo para que se torne um evento ainda maior, uma vez que moramos em uma zona dominada pelo funk e pelo pagode!
Foi durante a madrugada onde a Vício 5 se apresentou e ficou marcada, pela então entrada do mais novo baixista da banda: Alexandre Szalai.
Este, por sua vez maquiado, usando uma blusa de sua namorada e uma black tower da all star, em seu show de estréia.
A noite também teve a participação da banda DZP, outra grande banda que sempre estão organizando os mais simples e melhores eventos de puro rock 'n' roll.
Apesar de alguns erros basicos, por motivos de falta de ensaio, foi um show bem tranquilo, engraçado e muito bom!
Não lembro de cabeça, mas o setlist era algo parecido com: Você Caiu no Jogo, Anna Júlia, Mentira, Scar Tissue, Memórias, Acorde, Medo e por fim, À Sua Maneira!
Em negrito, composições da Vício 5, e as covers dos artistas respectivamente: Los Hermanos, Red Hot Chili Peppers e Capital Inicial.
Eu gostaria de agradecer aos organizadores do Rock In Festival pela oportunidade, e que se precisarem, a Vício 5 estará aguardando por novos eventos. Agradeço também, ao Junior e o Rodrigo da DZP por nos receberem na Showpana, onde fizemos amigos e temos o maior gosto de tocar o melhor da música: O Rock 'n' Roll.
Por fim, dia 25/07/2010 estaremos de volta à Showpana para mais um show, e quem sabe, com novas composições.
Abraços, e o show de ontem foi DO CARALHO!

Maxi, Guitarrista base e solo da Vício 5





quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

20/01/2010 - Duelo no Saloon 3

Primeiro show do ano, numa competição. Competir é tenso, ainda mais quando se compete com bandas, que tem uma boa condição financeira, e não sabendo tocar muito bem, tem ótimos equipamentos, tendo assim um "ótimo som". Logo quem sabe tocar e não possui bons equipamentos, tem uma qualidade horrível de timbre.
A primeira banda a se apresentar, possuia um Whammy da Digitec, o Vocalista e Guitarrista, soube fazer bom uso do pedal, porém, a banda fazia barulho demais.
Fomos a segunda banda a se apresentar, foi um dia totalmente tenso, e ninguém estava afim de se apresentar em pleno feriado, sair de casa num sol onde só o Rio de Janeiro tem!
Para começar, andamos sob um sol matador e desanimador, quem está acostumado com o frio e o ama, não venha para o RJ.
Fiquei meio nervoso com o cabo da minha guitarra, que não andava funcionando muito bem e não havia um terceiro cabo para dar conta do recado.
Tocamos com um baixista substituto, que por sinal, é excelente músico.
O cronograma da casa atrasou, seriamos a terceira banda a se apresentar, e tocariamos as 20:20. Tocamos por volta das 21:00 porém fomos a segunda banda.
Ao subir no palco, começamos a fazer as instalações... meu pedal me deixou na mão, com um volume mega alto. Deixei abaixo do recomendado, e sozinho, tornou a aumentar o volume. Erramos, e foi apenas uma vez (amém!), porém, apesar de errarmos só uma vez, o show foi um tédio. Muitas pessoas não puderam comparecer, outras não se sentiam bem e assim vai.
Houve uma confusão com os ingressos vips: Minha namorada seria vip, mas não compareceu, e na casa, não deixaram eu transferir o vip para minha mãe. Nesse momento houve uma discussão entre mim e Danilo (vocalista da minha banda). Após isso, sai pra dar uma volta, e beber uma coca-cola, liguei para a namorada e esfriei a cabeça. Nesse meio tempo, houve uma confusão, pois a namorada do Sidney (baterista da banda), se chama Renata, e a mulher do Alex (baixista substituto) também se chama Renata. E a namorada do Sidney ficou sem o vip e quem acabou sendo, foi a mulher do Alex. Resolvida essa parte, o vip voltou a ser da Renata namorada do Sidney e já pulando para o final, Alex chegou no local acompanhado com sua mulher e sua filha, e juntamente com o irmão do Fosa (nosso baixista que está viajando), e de carro, trazendo com eles, as peças da bateria do Sidney. Ao final do show, descemos do palco, subimos pro segundo andar e guardamos nossas coisas em nossas bags e cases. Ao descer, soubemos que Alex e os acompanhantes dele, já haviam se retirado do local, e nos deixaram com as peças da bateria do Sidney. Longe de casa, sem condições de carregar as peças da bateria, tivemos que no final das contas pegar um taxi de Botafogo até Bangu. No taxi, havia lugar apenas para 4 pessoas, eramos 6 (ótima novela). Sidney decidiu ir com sua namorada, de ônibus, e pagou o taxi para todos os 4 restantes: Eu, minha mãe, Danilo e Deluan(Guitarra e voz da banda). Pena dos dois, por não terem ido com a gente de taxi.
Final das contas, foi um dia tenso, muito tenso.
E o meu cabo da guitarra? Funcionou perfeitamente!
Tocar em botafogo? Só se nos classificarmos no "Duelo no Saloon 3"
Abraços, e volto em breve (espero)!